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Vem Senhor Cristo Jesus!!!

Comentário ao Evangelho dia 18,12,2013

A OBEDIÊNCIA DE JOSÉ

Tendo excluído a paternidade humana na geração de Jesus, a genealogia deixou sem explicação a participação de José no nascimento do Messias. Para superar esta lacuna, José é apresentado como um discípulo fiel que se deixou guiar por Deus e, assim, mesmo sem ter evidências, aceitou colaborar na obra da salvação.
O esposo de Maria foi definido como sendo um homem justo. Em suas dúvidas a respeito da noiva que se apresentara grávida, soube ouvir a voz de Deus e submeter-se a ela. O pedido de Deus era claro: José deveria acolher Maria como esposa e assumir, como filho, o que nela fora gerado por obra do Espírito Santo. A função de José no plano da salvação seria a de garantir a identidade social do menino Jesus. Doravante, este seria reconhecido como filho de José, embora fosse Deus seu verdadeiro Pai. Em seu papel de pai adotivo, competia-lhe dar, ao menino, o nome - Jesus - e, com isso, evidenciar sua missão de salvador da humanidade.
A obediência de José possibilitou o cumprimento do projeto salvífico divino, pois Jesus tornar-se-ia o Emanuel, a presença de Deus na vida da humanidade. Em Jesus, começaria uma nova etapa da História, sendo ele o acesso definitivo a Deus. Seria Deus conosco, caminhando com a humanidade pecadora em busca de salvação. Em tudo isto, foi grande o mérito do humilde José.
“Vejam nos coroinhas um bom futuro das Vocações Sacerdotais, e da Igreja Católica.”
Pois toda Vocação é chamado, e todo chamado de Deus, leva à Santidade."

Padre Benedito

(In Memoria)


ORAÇÃO DO COROINHA

Senhor, vivo a procura de paz. Quero permanecer com este coração que tu me deste. Peço-te que me ilumines, para que eu possa servir no teu altar.Ó mestre, ajuda-me a descobrir a minha verdadeira vocação.

Amém!

Oração pelas Vocações
Jesus,
Mestre Divino,
que chamamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.

Amém.
Papa Paulo VI

sexta-feira, 15 de março de 2013

Informações Para Ser Um Bom Coroinha ou Acólito

Grupo de Coroinhas RESPONSABILIDADE DO COROINHA 1. Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos. 2. Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações. 3. Seja asseado. Esteja sempre limpo, cabelos penteados, calçados e roupas bem arrumados. 4. Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto Divino. 5. Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas encarregadas de sua formação. 6. Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras. 7. Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da comunidade. 8. Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da Bíblia cada dia. 9. Dedique-se ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor. 10. Observe o silencio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração, principalmente antes de começar algum ato litúrgico. GRUPO DE COROINHAS · ORAÇÃO DO COROINHA QUE É O COROINHA? Menino ou menina, que nas igrejas exerce o papel de acólito nas funções litúrgicas. O Acólito é instituído para servir ao altar e auxiliar o sacerdote e o Diácono. O coroinha ajuda a missa, ele não é apenas um enfeite. Ele tem uma função importante que é a desempenhar um ministério, um serviço importante. O QUE É PRECISO PARA SER COROINHA? 1. Basta ter boa vontade 2. ser disponível para Deus e para sua comunidade. 3. Esforçar-se para ser bom, procurando viver o que Jesus viveu. O QUE SE EXIGE DE UM COROINHA? - CHEGANDO AO TEMPLO: Ao chegar a igreja, o coroinha deve dirigir-se à capela do Santíssimo Sacramento, ou ao altar em que o sacrário contempla Jesus sacramentado. Aí deve fazer uma genuflexão e permanecer em oração por alguns instantes, numa conversa com Jesus Cristo. Só então ele deverá dirigir-se à sacristia, para iniciar as atividades da celebração. Do coroinha exige-se piedade, postura, respeito para com os ministérios, respeito para com o sacerdote, e atenção para com os fiéis da assembléia, respeito para com o templo, (pois é um lugar sagrado). Juntos os coroinhas formam um grupo muito importante, no qual poderão encontrar união, compreensão confiança e estima, coisas de que tanto precisam. O Pároco deverá, dentro do possível, acompanhar cada um deles em sua realidade pessoal, ajudando-os no que for possível. Ser coroinha exige responsabilidade, e devem assumir todos juntos, e cada um em particular, com amor, este serviço a Cristo e sua Igreja. O QUE O COROINHA DEVE CONHECER? 1. A santa missa, parte por parte; 2. Os lugares da igreja; 3. Os livros sagrados; 4. Os utensílios usados na celebração; 5. As vestes litúrgicas; Conheçam cada aspecto detalhadamente, no curso oferecido pela nossa paróquia. Sejam bem vindos. A

quinta-feira, 14 de março de 2013

CNBB confirma vinda do Papa Franscico ao Brasil em julho 2013

O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno, afirmou na manhã desta quinta-feira, 14, que o papa Francisco confirmou que visitará o Brasil em julho para a Jornada Mundial da Juventude. "Eu tive a oportunidade de falar com [Jorge Mario] Bergoglio [papa Francisco] e ele me disse ontem mesmo que vai ao Brasil", disse.
Terminado o conclave, dom Damasceno saiu na manhã de hoje para comprar jornal no Vaticano. "Eu estava muito curioso para saber qual é a reação mundial dessa eleição", afirmou dom Raymundo ao "Estado". "Eu o conheço muito bem. E trabalhamos juntos em Aparecida. Foi uma grande escolha."
O cardeal brasileiro também disse que o argentino foi ganhando votos à medida que a eleição ocorria, num pleito em que ele não era favorito. "Bergoglio veio surgindo. E foi uma bela surpresa", completou Damasceno, que, com um saco de jornal na mão, voltou ao Vaticano.
Já o arcebispo de Brasília, dom Sergio da Rocha, disse hoje que a participação do argentino na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 23 e 28 de julho no Rio de Janeiro, já era aguardada, independentemente dele ser eleito.
"Vai ser uma de suas primeiras viagens, se não a primeira", disse. "Nada altera o que é essencial para a jornada: um momento especial de encontro de jovens do mundo inteiro com o papa. Por isso, não se coloca em dúvida a vinda do papa ao Brasil."
A expectativa é que 2 milhões de pessoas participem do encontro. "Temos ainda um elemento novo: muita gente que não ia participar agora poderá ir para se encontrar com o novo papa", acrescentou.
A eleição do cardeal argentino, no entanto, deve acarretar "várias mudanças" no calendário de eventos da JMJ . A informação foi divulgada pelo vice-presidente do comitê organizador local do evento, dom Antonio Augusto Dias Duarte.
Para o arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta, a eleição de um papa latino-americano, porém, deverá "aumentar a curiosidade" das pessoas em relação à JMJ e "atrair um número ainda maior de jovens provenientes de vários países vizinhos" ao Brasil.
Segundo Tempesta, também será necessário um grande trabalho "do ponto de vista logístico" por parte dos governos estatal e federal.
Nesta quinta-feira, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, comentou que Bergoglio fala seis idiomas. "Obviamente, ele fala espanhol, italiano -- como ouvimos ontem --, alemão, inglês, francês, e talvez também o português, o qual deverá aperfeiçoar para viajar ao Rio de Janeiro".
Segundo o vice-presidente do Comitê Organizador Local da Jornada, dom Antônio Augusto, o papa deverá participar de pelo menos quatro atividades da Jornada e deverá fazer seu primeiro pronunciamento na praia de Copacabana, no final da tarde do dia 25.

Agenda do papa no Rio

O pronunciamento deverá ocorrer em um palco montado na praia, onde o papa será oficialmente recebido pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta. "Dom Orani saudará o papa. Haverá também os jovens representantes de cada continente, que irão cumprimentá-lo. Depois haverá um momento de oração", disse dom Antônio.
O papa deverá se pronunciar em pelo menos outras três ocasiões. No final da tarde do dia seguinte (26), Francisco voltará a falar com os jovens, durante a encenação da Via Sacra, que ocorrerá na Avenida Atlântica, na Praia de Copacabana. A previsão é que o pontífice acompanhe a procissão do palco, a partir de um telão, e também diga algumas palavras.
Na noite do dia 27, haverá uma vigília no bairro de Guaratiba, na zona oeste da cidade. Por volta das 20h, espera-se que o papa Francisco converse com os jovens e responda a perguntas feitas por ele, durante esse encontro.
No dia seguinte (28), no mesmo local, está prevista a celebração da missa final da Jornada Mundial da Juventude. "A partir das 9h, o papa chegará novamente a Guaratiba, circulará com o papamóvel no meio da multidão, celebrará a missa ao meio-dia e já anunciará qual será a próxima cidade da Jornada Mundial da Juventude", disse o vice-presidente do comitê organizador do evento.
Segundo dom Antônio Augusto, é possível que o papa participe de outros eventos durante sua estada no Rio de Janeiro. Mas a agenda definitiva de Francisco só deverá ser acertada depois de encontro de dom Orani com o pontífice, no Vaticano, nas próximas duas semanas.
A última JMJ ocorreu em agosto de 2011, na capital espanhola, Madri, sendo que o público estimado foi de dois milhões de pessoas. (Com Agência Brasil, Estadão Conteúdo e Ansa)

Fonte: UOL.COM.BR

terça-feira, 12 de março de 2013

HISTÓRIA DO CONCLAVE.


SIGNIFICADO DA PALAVRA
Conclave significa Debaixo de chave. Na jurisprudência eclesiástica expressa o local onde se reunem os cardeiais, depois da morte do papa, para se ocuparem unicamente da eleição do seu sucessor. Indica também a assembléia dos cardeais reunidos para a eleição. Esta palavra aparece pela primeira vez num documento do papa Gregório X, no II Concílio de Lion, Julho de 1274. O título do documento era ·Ubi periculum.· (Quando houver algum perigo).
DURAÇÃO DAS ELEIÇÕES
Algumas eleições foram bem rápidas. O papa Alexandre IV,1254-1261, foi eleito dentro de cinco dias. Outras eleições começaram a prolongar-se demasiadamente. Para a eleição do papa Urbano IV, 1261-1264, levaram três meses. Na eleição do papa Clemente IV, 1265-1268, precisaram de quatro meses. Depois da morte deste papa, os cardeais levaram três anos para se decidir. Foi a eleição que mais tempo levou.
CIDADE  DE  VITERBO
Para evitar o problema da demora era necessário encontrar medidas. Os cardeais achavam-se reunidos em Viterbo, onde Clemente IV tinha morrido. Esta cidade era considerada a segunda em importância na Cristandade. Por sua posição estratégica e suas torres numerosas, a cidade colocava os papas ao abrigo das invasões e ingerência dos imperadores alemães, sempre em guerra contra a Igreja.

TRÊS ANOS SEM PAPA
Depois da morte do papa Clemente IV, 29 de Novembro de 1268, os cardeais que compunham o Colégio eleitoral não conseguiam entrar em acordo. Esse tempo prolongado demais era prejudicial aos interesses da Cristandade.

SOLUÇÃO  ENCONTRADA
São Boaventura, chefe geral dos Franciscanos, encontrava-se em Viterbo nessa ocasião. O santo aconselhou os habitantes da cidade a trancar os cardeais no palácio episcopal para se apressarem na escolha do papa, longe das pressões e influências de fora. Ainda hoje podem ser vistas em Viterbo as marcas dos ferrolhos nas portas do quartos dos cardeais.
UMA INSPIRAÇÃO
Esse idéia foi inspirada num fato acontecido 50 anos antes . Os habitantes de Perúsia tinham recorrido ao mesmo estratagema para forçar os cardeais a escolher o sucessor de Inocêncio III.

SOLUÇÕES RADICAIS
Entretanto esta solução não produziu efeito em Viterbo. Apesar de trancados a chave (·conclave·) em seus quartos, a eleição não caminhava. O prefeito da cidade, Alberto de Montebono, junto com o chefe militar Raniero Galli, encarregados do conclave, tiveram outra idéia: destelharam todo o palácio, deixando os cardeais à mercê do sol, da chuva e da neve. Além disso, obrigaram os cardeais a um jejum rigoroso. Nas refeições eles só recebiam pão e água.

OS CARDEAIS ACORDAM
Os eleitores, então, diante do argumento do estômago, se apressaram a escolher como papa um santo homem, Filipe Benitti, chefe geral dos Padres Servitas. Mas o santo não quis saber de conversa. Fugiu de casa e se escondeu nas montanhas. Os eleitores tiveram de procurar outro nome. Escolheram alguém fora do conclave, o arquidiácono de Liége, Teobaldo Visconti. Não era cardeal, mas exercia as funções de Legado
Apostólico na Síria. Ele aceitou e tomou o nome de Gregório X, 1271-1276.

NOVAS LEIS PARA O CONCLAVE
O papa Gregório X, para evitar os problemas das eleições anteriores, convocou o Concílio de Lion, onde promulgou novas determinações para a eleição do papa. O documento se intitula Ubi perículum (Quando houver perigo), 7 de julho de 1274 e determina: na morte do papa, os cardeais presentes na cidade onde ele morreu, devem esperar seus colegas somente por 10 dias.
Após esse prazo, devem reunir-se para a eleição no palácio onde habitava o pontífice. Cada cardeal pode levar consigo um ou dois criados, clérigos ou leigos.
Os cardeais ficarão numa sala comum, sem nenhuma separação. O local do conclave permanecerá bem trancado, de modo que ninguém possa entrar ou sair. (Esse rigor foi abrandado posteriormente. Foi abolida a obrigação de um dormitório comum. Podiam passar a noite em quartos separados, por uma cortina).
As chaves do conclave ficam guardadas por duas pessoas. Dentro do conclave, pelo cardeal chefe. Do lado de fora, pelo oficial da guarda. (Considerava-se um cargo importante. Durante cinco séculos a chave ficou na família dos nobres Savelli. Depois para os príncipes Chigi.)
As pessoas de fora não podem comunicar-se com os cardeais, reunidos em conclave, nem de viva voz, nem por escrito, nem publicamente, nem secretamente. Essa regra só pode ser quebrada pelo consenso unânime dos cardeais. Mas o assunto deve estar ligado à eleição. Esta regra vale sob pena de excomunhão ipso facto.
Embaixadores de reis e imperadores devem ser recebidos na porta do conclave.
Deve-se providenciar uma abertura em forma de janela, por onde são introduzidos os alimentos para os cardeais. (Os alimentos eram levados em grande pompa, por seus criados, vestidos a rigor. Faziam um solene procissão desde o palácio do cardeal até o conclave. À porta do conclave os alimentos eram examinados para não serem introduzidos recados secretos por escrito, como hoje se faz nas penitenciárias, nas visitas dos parentes.) Também as cartas recebidas devem ser examinadas. Depois de três dias de conclave, se a eleição não se consumou, os eleitores são castigados por um rigoroso jejum. Nos cinco dias seguintes recebem apenas um prato no almoço e no jantar. Se depois de cinco dias a eleição não aconteceu, eles recebem apenas pão, água e vinho. Este cardápio deve durar até que a eleição seja feita.
(Era rigor demais, principalmente porque muitos cardeais tinham idade avançada. O papa Clemente VI permitiu melhorar o cardápio: um prato de peixe, ovos, queijo, ervas cruas. Mas nada de especial, além disso).
Nenhum cardeal podia receber a porção dada aos mais idosos. Além disso, cada um devia comer separado, em sua cela.
Enquanto durar o conclave, nenhum cardeal pode tocar no cofre da Igreja, nas entradas e doações feitas. O camerlengo deve recebê-las e entregar ao futuro papa.
Durante o conclave nenhum cardeal pode ocupar-se de outro assunto senão a eleição do papa. Exceção se houver uma causa urgente ou perigo para a Igreja.
Durante o conclave os cardeais perdem sua jurisdição. Não podem atender às causas e processos de seus tribunais. Não podem assinar nenhum documento, conceder favores, nem atender nenhuma solicitação.
Todos os cargos são suspensos com a morte do papa. Os pedidos e súplicas que chegam à Dataria Apostólica de qualquer parte do mundo, não podem ser examinadas, nem mesmo abertas. São conservadas intactas e entregues ao futuro papa.
O cardeal chefe (camerlengo) só pode exercer funções e despesas ligadas ao conclave. Se um cardeal não estiver participando do conclave, ou precisar sair por motivo de doença manifesta, a eleição será realizada sem ele.
Se o papa morre fora da cidade onde mora, os cardeais farão o conclave numa cidade do mesmo território onde ele morreu, caso a cidade não esteja interditada por revolta contra a Igreja. Nesse caso os cardeais se reúnem na cidade mais próxima.
Os magistrados e chefes da cidade onde é feita a eleição, devem prestar juramento de observar as regras do conclave. O juramento é feito na presença do clero e do povo. Se não observarem o juramento ficam excomungados ipso facto (automaticamente). Perdem todos os direitos e privilégios concedidos pela Igreja Romana. Sua cidade será interditada e privada de sua Sede episcopal.
Os cardeais, em assunto tão importante como é a eleição papal, devem esquecer todo interesse pessoal, e inspirar-se unicamente no interesse superior da Igreja. Qualquer pacto, convenção ou contrato, mesmo sob juramento, com a intenção de eleger alguém para o Supremo Pontificado, realizados de modo antecipado, são proibidos sob pena de excomunhão, e declarados nulos. Toda eleição realizada com simonia, compra de votos, é declarada nula.
Se alguém for eleito desta forma, mesmo que tenha a unanimidade dos votos, o que parece impossível, deve ser deposto como herege, até do cardinalato. Ficará para sempre impossibilitado de receber qualquer cargo ou benefício eclesiástico.
Sua eleição não poderá de modo algum ser realizada posteriormente, nem pela entronização, nem pela coroação, nem pelo juramento de obediência dos cardeais, nem por prescrição com o correr dos anos. Pelo contrário, todos, clérigos e leigos devem recusar obediência ao intruso. (Esta norma foi confirmada posteriormente por vários papas e pelo 4º Concílio do Latrão, 1512.)

TENTATIVAS CONTRA ESSAS NORMAS
O papa Adriano V, 1276, procurou modificar e abolir as regras de Gregório X, mas não teve tempo. Morreu após 40 dias de pontificado. Também o papa João XXI quis abolir essas leis, e igualmente foi surpreendido pela morte. Apesar das novas leis, começaram novamente os costumes anteriores. Houve longos períodos de vacância na Sé de Pedro: 7 meses, 6 meses, 2 meses, 2 anos. O papa Celestino V, um santo, promulgou três Bulas, restabelecendo o conclave, 1294. O mesmo fez seu sucessor Bonifácio VIII.

DOIS TERÇOS DOS VOTOS
Para a eleição eram necessários dois terços dos votos. Ninguém podia votar em si mesmo. Cada cardeal colocava o seu nome num lado da cédula, e o nome do eleito do outro lado. Os cardeais doentes recebiam em seu quarto a visita de três cardeais e três escrutinadores para indicar seu voto.

LUGAR  DO  CONCLAVE
Durante quatro séculos, depois do Grande Cisma do Ocidente, com a eleição de Martinho V no Concílio de Constança, 1417, todos os conclaves foram realizados em Roma, com exceção de Pio VII. Os dois primeiros, após o Cisma, foram realizados no convento dos Dominicanos, de Minerva. O dormitório comum dos frades foi dividido em repartições com biombos, para as celas dos cardeais. Na porta do dormitório colocaram uma placa: Memorial. Aqui foram feitos dois papas: Eugênio IV e Nicolau V.
Todos os outros conclaves , desde o século XIV ao XVIII, foram feitos no Vaticano. Para esse fim se construíram repartições móveis, desmontáveis, tornando fácil as obras antes e depois do conclave. Cada cela tinha cerca de cinco metros de comprimento, por quatro de largura. No tempo do papa Pio VII o conclave foi realizado no Quirinal, mais espaçoso, oferecendo mais conforto para os cardeais idosos. É preciso lembrar que, além dos 50 a 60 cardeais,

havia seus secretários, dois ou três, um ou outro criado, além de médicos. Além destes, os sacristães, confessores, mestres de cerimônia.

GENTE  DE  FORA
A eleição de um papa sempre despertou a atenção e também interesse. Reis e príncipes, principalmente em séculos passados, tinham seus interesses ligados ao papa. Quase sempre procuravam influenciar a eleição. Tinham nomes de sua preferência para o papa, e também nomes que desejavam fossem descartados. Exerciam essa influência por meio dos cardeais de seus países.
Mas era difícil qualquer cardeal formar maioria em favor de seu país, por causa do grande número de participantes no conclave. Por esta razão a influência era quase nula.
Mas os chefes de Estado procuravam fazer conhecer a seus cardeais o nome de seus desafetos. Os cardeais, em geral, tomavam conhecimento dessa vontade dos chefes de Estado, França, Áustria, Espanha. A Itália não se interessava por esse tipo de exclusão. A Alemanha, luterana, menos ainda. Chamavam a isso ·direito de exclusão·. Mas esse direito não tinha força para invalidar uma eleição. Em um século, a Áustria foi o pais que mais procurou exercer seu direito de exclusão. Em todos os conclaves, durante 100 anos, a Áustria sempre apresentou os nomes de seus cardeais antipáticos.

Fonte: Padre Rômulo Cândido de Souza, C.Ss.R.
http://www.padrefelix.com.br/papas11.htm

segunda-feira, 11 de março de 2013

Jovens rezam pelo conclave e pelo próximo sucessor de Pedro




De modo especialíssimo, a juventude carioca se reuniu na noite desta sexta-feira, dia 9 de março, na Igreja Sant'Ana, no centro do Rio de Janeiro, para rezar pelo conclave, que será iniciado na próxima terça-feira, 12 de março, em Roma. Presidida pelo arcebispo do Rio de Janeiro e presidente do Comitê Organizador Local (COL) da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013, dom Orani João Tempesta, a 17ª edição da Vigília dos Jovens Adoradores também teve como missão preparar os jovens neste momento quaresmal rumo à Páscoa.

Baseada na Campanha da Fraternidade deste ano, que reflete o tema da juventude e o lema "Eis-me aqui, envia-me" (Is 6,8), a missa foi concelebrada pelos bispos auxiliares da arquidiocese do Rio e demais sacerdotes presentes.

À luz do evangelho, dom Orani iniciou sua homilia convidando todos a aproveitarem este momento quaresmal. "A palavra que nós ouvimos nos indica caminhos, direcionamentos em nossa vida e temos a oportunidade de renovar a nossa vida cristã e reavivar este dom de Deus neste tempo abençoado", motivou.

O arcebispo remeteu-se à JMJ Rio 2013 como meio de conversão dos jovens. "Que a Jornada leve cada vez mais os nossos jovens a viverem esta vida de conversão contínua e esse amor a Deus e aos irmãos de maneira muito concreta. Viver este tempo de conversão, que leva justamente à fraternidade, às consequências sociais da nossa fé e nos remeterá também no pós-jornada", disse.

Em clima de comunhão, o presidente da JMJ Rio 2013 pediu aos fiéis que vivessem este clima de cenáculo e rezassem pela Igreja e pela eleição do novo Papa, o sucessor de Bento XVI. Exortou aos fieis a enxergarem com os olhos da fé os acontecimentos. "Nós somos convidados, mediante tantas questões que colocam ao nosso redor, tantas notícias de todos os meios de comunicação e tantas críticas e interpretações, a enxergarmos com os olhos da fé e dizer: nós cremos e é o Senhor que nos conduz", mostrou.

Ao final da missa os jovens encenaram uma peça teatral que abordou como tema a conversão.

Rezando pelo conclave

Logo após a missa, dom Orani presidiu uma Hora Santa e a dedicou ao conclave. Em momento de oração, leitura da Bíblia e louvor a Deus, os jovens puderam rezar pela eleição do novo Pontífice. "A missão do Papa, como sinal de unidade em toda a Igreja, é justamente ser aquele que encontra-se em Jesus Cristo", concluiu.

Os jovens tiveram um momento de estudo do Catecismo Jovem (Youcat) e depoimentos de jovens. O destaque da noite foi a banda de pop rock católico Via 33, de São Paulo e a dupla sertaneja da Comunidade Canção Nova, Rinaldo Rosa e Samuel Ferreira. "Para a gente é uma honra muito grande e um presente de Deus poder ajudar a JMJ e, através do nosso carisma, a rezar pelo conclave", destacou a dupla.

Fonte: Rio 2013

Da redação do Portal Ecclesia.

Conclave papal tem raízes em turbulento século 13 Comente.

Por Keith Weir

CIDADE DO VATICANO, 11 Mar (Reuters) - Quando os cardeais católicos entrarem no conclave secreto para escolher um novo papa na terça-feira, estarão seguindo um ritual que data do século 13, quando as eleições papais poderiam durar anos e alguns cardeais morriam durante o cansativo processo.
O termo conclave vem do latim "com uma chave", e se refere à prática de prender cardeais longe dos olhos curiosos do mundo, permitindo que eles escolham um novo papa sem interferência externa.
Os 115 cardeais eleitores vão desaparecer da vista pública na terça-feira para votarem na Capela Sistina um sucessor do papa Bento 16, que irá liderar os 1,2 bilhão de católicos romanos do mundo.
Uma coluna de fumaça branca de uma chaminé do Vaticano, significando que uma decisão foi alcançada, é esperada em poucos dias se os conclaves dos últimos 100 anos são referência.
Mas nem sempre foi tão fácil.

A eleição de Gregório X em setembro de 1271, numa época em que a Igreja estava dividida politicamente, ocorreu depois de quase três anos de deliberações na cidade de Viterbo, 85 km ao norte de Roma.
Após dois anos inconclusivos, os habitantes locais, frustrados, se amotinaram, retiraram o telhado do palácio onde os cardeais estavam reunidos - supostamente, para deixar o Espírito Santo unir-se a eles - e cortaram o fornecimento de alimentos para estimulá-los a romper o impasse.

PROVA
As condições eram tão duras que dois cardeais morreram e um terceiro teve que deixar o conclave devido à má saúde antes que os remanescentes terminassem escolhendo Gregório.
Gregório estava determinado a fazer com que essa prova nunca mais acontecesse. Ele decretou em 1274 que no futuro os cardeais seriam trancados em uma sala com um lavatório adjacente no palácio papal dentro de 10 dias da morte do pontífice.

Depois de três dias, se nenhum papa tivesse sido eleito, eles receberiam apenas um prato no almoço e jantar, em vez de dois. Depois de cinco dias, eles receberiam apenas pão, água e um pouco de vinho até que chegassem a uma decisão.

O valor das novas regras foi enfatizado quando levou mais de dois anos para produzir uma das escolhas mais esquisitas para um papa em 1294.

O impasse terminou apenas quando o cardeal italiano Latino Malabranca declarou que um suposto ermitão santo, Pietro Del Morrone, tinha profetizado a retribuição divina para os eleitores que fracassaram durante tanto tempo para encontrar um novo papa.

Os cardeais, preocupados, concordaram em votar pelo ermitão e Morrone, na casa dos 80 anos, superou sua surpresa decidindo que era vontade de Deus. Ele entrou na cidade italiana de Áquila em cima de um burro para ser coroado Celestino V.

Mas o cargo não satisfez o ex-ermitão e ele renunciou depois de apenas alguns meses, o último papa a sair voluntariamente até Bento 16, no final de fevereiro.

Gregório XII abdicou relutantemente em 1415 para pôr fim a uma disputa com um pretendente rival à Santa Sé, o último pontífice a renunciar por um motivo antes de Bento.

O último ato de Celestino foi restaurar as regras de conclave de 1274, que incluíam uma proibição rígida a comunicações com os cardeais eleitores e que servem de base ao segredo das eleições papais até os dias de hoje.

Biografia da Arquidiocese

Arquidiocese de Vitória da Conquista-Bahia
Arcebispo Dom. Frei
Luís Gonzaga Silva Pepeu

Superfície 27.228 km²
Tipo de jurisdição
Vitória da Conquista é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, conforme o IBGE, em 1 de Julho de 2009, era de 318.901 habitantes, o que a torna a 3ª maior cidade do estado e também do interior do Nordeste (excetuando-se as regiões metropolitanas). Possui um dos PIBs que mais crescem no interior desta região. Capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70 municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais. Tem a altitude, nas escadarias da Igreja Matriz, de 923 metros podendo atingir mais de 1.000 metros nos bairros mais altos. Possui uma área de 3.743 km².

Arquidiocese Metropolitana (Região Nordeste 3)
Criação da
diocese 27 de julho de 1957
Elevação a arquidiocese16 de janeiro de 2002
Rito romano
Dioceses sufragâneas
Bom Jesus da Lapa / Caetité / Jequié /Livramento de Nossa Senhora

A Arquidiocese de Vitória da Conquista (Archidioecesis Victoriensis de Conquista) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil. É a sé metropolitana da província eclesiástica de Vitória da Conquista. Pertence ao Conselho Episcopal Regional Nordeste III da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A arquiepiscopal está na Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, na cidade de Vitória da Conquista, no estado da Bahia.


Histórico
A Diocese de Vitória da Conquista foi
ereta pelo Papa Pio XII, no dia 27 de julho de 1957 pela bula Christus Jesus, a partir de território desmembrado da Diocese de Amargosa. No dia 16 de janeiro de 2002, o Papa João Paulo II reorganizou o território da Província Eclesiástica de Salvador, constituindo duas novas províncias, a de Feira de Santana e a de Vitória da Conquista. Neste ato, elevou a diocese à categoria de arquidiocese e sé metropolitana.

Demografia e Paróquias
Em 2004, a arquidiocese contava com uma população aproximada de 724.619 habitantes, com 74,8% de católicos. O território da arquidiocese é de 24.709 km.2, organizado em 28 paróquias.
A arquidiocese abrange os seguintes municípios:
Vitória da Conquista, Anagé, Barra do Choça, Belo Campo, Caatiba, Cândido Sales, Encruzilhada, Ibicuí, Iguaí, Itambé, Itapetinga, Itarantim, Macarani, Maiquinique, Nova Canaã, Planalto, Poções, Ribeirão do Largo, Caetanos, Bom Jesus da Serra.

Arcebispos
Atual e 2º
Arcebispo:
Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, OFMCap
1º Arcebispo e atual Presidente da CNBB Dom Geraldo Lyrio Rocha 2002-2007
foi nomeado arcebispo de Mariana-MG

3º Bispo
Dom Celso José Pinto da Silva 1981-2001,
Arcebispo Emerito de Terezina-PI

foi nomeado arcebispo de
Teresina
2º Bispo: Dom Climério Almeida de Andrade 1962-1981 (faleceu)

1º Bispo:
Dom Jackson Berenguer Prado 1958-1962
foi nomeado bispo de Feira de Santana-BA