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Vem Senhor Cristo Jesus!!!

Comentário ao Evangelho dia 18,12,2013

A OBEDIÊNCIA DE JOSÉ

Tendo excluído a paternidade humana na geração de Jesus, a genealogia deixou sem explicação a participação de José no nascimento do Messias. Para superar esta lacuna, José é apresentado como um discípulo fiel que se deixou guiar por Deus e, assim, mesmo sem ter evidências, aceitou colaborar na obra da salvação.
O esposo de Maria foi definido como sendo um homem justo. Em suas dúvidas a respeito da noiva que se apresentara grávida, soube ouvir a voz de Deus e submeter-se a ela. O pedido de Deus era claro: José deveria acolher Maria como esposa e assumir, como filho, o que nela fora gerado por obra do Espírito Santo. A função de José no plano da salvação seria a de garantir a identidade social do menino Jesus. Doravante, este seria reconhecido como filho de José, embora fosse Deus seu verdadeiro Pai. Em seu papel de pai adotivo, competia-lhe dar, ao menino, o nome - Jesus - e, com isso, evidenciar sua missão de salvador da humanidade.
A obediência de José possibilitou o cumprimento do projeto salvífico divino, pois Jesus tornar-se-ia o Emanuel, a presença de Deus na vida da humanidade. Em Jesus, começaria uma nova etapa da História, sendo ele o acesso definitivo a Deus. Seria Deus conosco, caminhando com a humanidade pecadora em busca de salvação. Em tudo isto, foi grande o mérito do humilde José.
“Vejam nos coroinhas um bom futuro das Vocações Sacerdotais, e da Igreja Católica.”
Pois toda Vocação é chamado, e todo chamado de Deus, leva à Santidade."

Padre Benedito

(In Memoria)


ORAÇÃO DO COROINHA

Senhor, vivo a procura de paz. Quero permanecer com este coração que tu me deste. Peço-te que me ilumines, para que eu possa servir no teu altar.Ó mestre, ajuda-me a descobrir a minha verdadeira vocação.

Amém!

Oração pelas Vocações
Jesus,
Mestre Divino,
que chamamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.

Amém.
Papa Paulo VI

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

As Vocações na Igreja e a Pastoral Vocacional



I PARTE: Visão global ou Panorâmica das Vocações
1- Vocação à existência: pedra, planta, animal, homem, anjo;

2- Vocação humana: Ser gente, pessoa. Nacionalidades. Sadio ou doente. Acordado ou dormindo.

3- Vocação cristã: “Enxertado” em Cristo. “Incorporado” em Cristo. “Batizado”. “Mergulhado” em Cristo. “Ramo na videira”. (Jo 15). Aspecto “individual”, “isolado”, “sozinho”.

4- Vocação“Eclesial”: “Igreja-povo”, “Igreja-comunidade”. Aspecto “comunitário”.



II PARTE: As várias e Diferentes Vocações na “Igreja-comunidade”


1- SÃO MUITAS AS VOCAÇÕES NA IGREJA.

Onde há um grupo de pessoas reunidas em “comunidade” , aí, necessariamente, há funções variadas e diferentes. Na família: pai, mãe, filhos (o mais velho...o caçula). Na empresa: gerente, diretores, funcionários. No corpo: as várias faculdades, os vários membros. E sempre diferente uns dos outros.

Cada um é “chamado” a desempenhar a sua função, que é sempre: pessoal, única e intransferível.

Assim, na “Igreja-comunidade”, na Igreja de corpo:

Cada cristão tem a sua função, a sua Vocação.

2- PROBLEMA E QUESTÃO FUNDAMENTAL:

Quem na Igreja tem esta “função”? Quem tem aquela ? Ou em outros termos: Quem, na Igreja, tem esta “vocação”? Que tem aquela ?

3- OBJETIVO DA PASTORAL VOCACIONAL:

Para responder a questão acima existe: a PASTORAL VOCACIONAL (PV)

OBS.: A Igreja permanece um grande “mistério”. Veja LG, o titulo do Cap. I: “O mistério da Igreja”.



III PARTE: As vocações e a Pastoral Vocacional a partir dos “Carismas”
A vocação é aqui considerada como vinda de Deus, vinda acima, vinda do alto.

1- Os “Carismas” como fundamento das diferentes vocações.

1.1- algumas passagens bíblicas que apresentam os carismas como fundamento das diferentes vocações na Igreja:

a. 1 Cor 12,4-30. Este apólogo do corpo, que compara a Igreja a um corpo único nos seus diversos membros, é texto-base para entendermos os carismas como fundamento das diferentes vocações.

Convém ressaltar estes versículos: 7,11,27,28

b. Outros textos : I Pd 4, 10-11; Rm 12, 4-8, Ef 4,11-13; I Cor 7,2 (com a nota da Bíblia de Jerusalém)



1.2- Concílio Vaticano II, no documento sobre a Igreja, “Lumem Gentium” (LG) 12b:

“Não é apenas através dos Sacramentos e dos ministérios que o Espírito Santo santifica e conduz o Povo de Deus e o orna de virtudes, mas, repartindo seus dons “a cada um como lhe apraz” (I Cor 12,11), distribui entre os fiéis de qualquer classe mesmo graças especiais. Por elas os torna aptos e prontos a tomarem sobre si os vários trabalhos e ofícios que contribuem para renovação e maior incremento da Igreja, segundo essas palavras: “A cada um é dada a manifestação do Espírito para utilidade comum” (I Cor 12,7). Estes carismas, quer eminentes, quer mais simples e mais amplamente difundidos, devem ser recebidos com gratidão e consolação, por que são perfeitamente acomodados e úteis ás necessidades da Igreja.

Os dons extraordinários, todavia, não devem ser temerariamente pedidos, nem deles devem pressurosamente ser separados frutos de obras apostólicas. O juízo sobre sua autenticidade e seu ordenado exercício compete aos extinguir o Espírito, mas provar as coisas e ficar com o que é bom. (cf. I Tes 5,12 ; 19,21).


1.3- Algumas conclusões:

Dos textos acima citados, podemos escolher as seguintes conclusões e ensinamentos:

a) Os carismas vêm de Deus, são dados por Deus, gratuitamente (I Cor 12,11;7,7; I Pd 4,10.11; Ef 4,7.11).

b) Os carismas são dados individualmente, a cada um dos cristão ( I Cor 12,11;7,7; Ef 4,7)

c) Todos os cristãos, sem excessão, recebe carismas ( I Cor 12,7)

d) Os carismas são uma capacidade de exercer uma função. ( I Cor 12,10; I Pd 4,10-11).


2. Deus chama dando os carismas e dando-os em silêncio.

2.1- Deus chama dando os carismas. Que significaria se eu desse a uma pessoa um giz e a outra desse o apagador ?

2.2- Em silêncio. Não mais como “chamou” Samuel ( I Sam 3,1-18) ou Saulo (At 9).

2.3- Quando? Não há clareza.

2.4- Conclusão fundamental para a P.V.:

é no silêncio e na oração que cada cristão deve buscar descobrir o seu carisma. Daí a importância do silêncio, e da oração já nos encontros, mas, sobretudo, nos retiros vocacionais.


3. Os carismas enquanto capacidade.

Os carismas são “capacidade”: I Pd 4,10-11.

4. Os carismas são capacidades “diferentes”: Ef 4,11.

5. Os carismas “diferentes” são fundamento das “vocações diferentes”: Veja Rm 12,6; Ef 4,11

6. Algumas diferentes vocações indicadas pelo Apóstolo São Paulo. Rm 12,6; I Cor 12,8-11; 12,29; Ef 4,11.

7. As 4 diferentes vocações na Igreja hoje

7.1- Inspirando-nos no Concílio Vaticano II, podemos distinguir, na Igreja, 4 grandes vocações:

1-Laical; 2- Sacerdotal; 3- Religiosa; 4- Missionária

7.2- Em cada uma destas 4 vocações, há como que, “subvocações”, isto, diferentes “modos” ou “diferentes estados de vida”, nos quais as 4 vocações podem ser vividas. Assim:

a) Dentro da vocação Laical existe: solteiro(a), o casado(a), o consagrado(a) no mundo.

b) Dentro da vocação Sacerdotal existe: Diácono, o Padre, o Bispo.

c) Dentro da vocação Religiosa existe a vida Religiosa de vida: ativa, contemplativa, mista...

d) Dentro da Vocação Missionária existe: o leigo(a), o Religioso (a), o sacerdote.


8- Uma PV a partir dos “carismas”.

Se considerarmos que:

8.1- Deus chama dando os “carismas”,

8.2- Os carismas são dados a todos e a cada um dos cristãos, sem excessão,

8.3- Os carismas são capacidades ,

8.4- Os carismas são diferentes ,

8.5- Os diferentes carismas são base das diferentes vocações ,

8.6- Deus dá os carismas “em silêncio”

Então devemos concluir que:

Em primeiro lugar, a PV deve partir do bom estudo e conhecimento da Igreja, para saber que a Igreja é assim: cada cristão tem seu carisma, sua vocação pessoal, única e intransferível.

Em segundo lugar, a PV deve levar cada cristão a fazer-se um grande questionamento: “qual ou quais os carismas que Deus me deu?

Em terceiro lugar, a PV deve ocasionar aos cristãos: encontros, retiros, em silêncio e em oração junto a Deus para que possam chegar a descobrir: qual dos carismas que Deus lhe deu.


IV PARTE: AS VOCAÇÕES E A PV A PARTIR DAS “NECESSIDADES E DESAFIOS” DA IGREJA E DO MUNDO

A vocação é considerada aqui como vinda dos homens, vinda do mundo, vinda de baixo.

1- A vocação como “serviço” de atendimento ou como “resposta” á necessidades e desafios da Igreja e do mundo.

1.1- A vocação é sempre “missão”, é “incumbência” a cumprir.

A vocação é sempre “para”, para “se fazer” para se fazer alguma coisa.

Não existe vocação para nada, para não fazer nada.

1.2- Exemplos Bíblicos de vocação e “missão”, vocação “serviço”, vocação “para”:

a) Abraão b) Moisés c) Jesus d) Os apóstolos (Mc 3,13).

2- Quais são as necessidades e desafios da Igreja e do mundo

2.1- Grupo de necessidade e desafios:

a) necessidade e desafio materiais: Gn 1,28; Rm 8,20-22; Ecologia.

b) necessidades e desafio humanos: a vida pessoal e social. LG 31,33,35.

c) Falta e deficiências humanas: os empobrecidos, injustiçados, marginalizados, desprezados, explorados, enfim, todos cuja dignidade humana é diminuída ou espezinhada.

2.2- Grupos de Necessidades e desafios:

“As multidões cansadas e abatidas, como ovelhas sem Pastor” (Mt 9,35-38; Jo 4,35-38).



2.3- Grupo de necessidades e desafios:

A visibilidade, o “espelho refletor”, o “sinal” das realidades invisíveis do reino de Deus (LG 44)


2.4- Grupo de necessidades e desafio:

O anúncio do Evangelho e a implantação da Igreja junto aos 3 bilhões e meio de irmãos que ainda desconhecem Cristo, o Evangelho e a Igreja.

3- As 4 vocações como entendimento ou resposta ás necessidades e aos desafios da Igreja e do mundo

Necessidades e desafios

3.1- Necessidades e desafios materiais e humanos: falhas e deficiências humanas:

Vocação Laical:

- santificar as realidades terrenas

- temporais e passageiras deste mundo em que vivemos.

- Transformar as realidades desumanas, injustas em humanas, justas conforme os princípios do Evangelho (LG 31,33; En 70)


3.2- Povo de Deus, as multidões cansadas e abatidas como ovelhas sem pastor

Vocação Sacerdotal:

- Alimentar o povo de Deus

- Buscar as ovelhas

- Ser-lhes o bom Pastor.


3.3- As realidades invisíveis do reino. Como faze-las percebidas visualizadas, apreciadas, desejadas e buscadas.

Vocação Religiosa
- “Dar testemunho de que o mundo não pode ser transformado e oferecido a Deus sem o espírito das bem-aventuranças” (LG 31)

- -Ser “sinal” que pode e deve atrair eficazmente todos membros para cumprimento dos deveres da vocação cristã. (LG 44).

- sinal:- da vida futura, e na eternidade, da vida passada, do modo de vida levado por Jesus; da vida presente: Cristo vivente e presente e o espirito Santo atuante hoje.



3.4- 3 bilhões e 500 milhões ainda não evangelizados.



Vocação Missionária


4- Uma Pastoral Vocacional a partir das necessidades e desafios da Igreja e do mundo.

A PV a partir das necessidades e desafios da Igreja e do mundo deverá ser feita em dois grandes momentos:

1° MOMENTO; ver as realidades destas necessidades ou desafio, na Igreja e no mundo.

2° MOMENTO: questionamento geral:

a) pode? Quem vai? Eu? Você? Ela?

b) O quê? Eu vou entender a qual necessidade ou desafio? E ela irá atender qual terceira ou quarta necessidade ou desafio?

Em síntese: Quem vai fazer o quê? ou vamos ficar para sempre indiferentes? ou melhor: quem se sente chamado a fazer o quê?


Obs.: 1) Nesta IV Parte a Vocação a partir das necessidades ou desafios consiste essencialmente numa “provocação” vinda das próprias necessidades e desafios. Veja um exemplo típico de Moisés no Egito. Neste enfoque da vocação, quem “chama” para uma missão, para uma função, são de certo modo, as próprias necessidades e desafios.

2) A Vocação vista assim, vinda das necessidades e desafios, é fruto de um processo de uma “caminhada” que pode durar tempo, dias meses e até anos.


V PARTE: FUSÃO DE DOIS ENFOQUES DA VOCAÇÃO E DA PASTORAL VOCACIONAL


Dos expostos acima, sobretudo da III e IV partes, surgem algumas questões tais como:

1) Em vista da concepção de Vocação:

a) Questão: Qual dos dois modos de entender a Vocação é o mais certo? Aquele a partir dos “carismas”, ou o outro a partir dos “desafios e necessidades”? Por que?

b) Questão: Não são ambos igualmente verdadeiros e complementares? por que?

c) Questão: Podemos continuar optando só por uma, ou só pela outra maneira de conceber a vocação? Ou devemos aceitar ambas como complementares, convencidos pela verdade de ambas?

2- Em vista da Pastoral Vocacional:

d) Questão: É possível contentar-se com uma pastoral vocacional que só procura levar o cristão a descobrir os “carismas” que recebeu de Deus? Por que?

e) Questão: É possível contentar-se com uma Pastoral Vocacional que só procura analisar as “necessidades e desafios” da Igreja e do Mundo? Por que?

f) Questão: A Pastoral Vocacional deverá sempre dar atenção a ambos os aspectos: “carismas” e “Necessidades e desafios”? Por que?


3- Em vista de um encontro Vocacional:

g) Questão: Um conjunto de questões se colocam de uma só vez:

g.a) O que devemos ter em vista, ao planejarmos um Encontro Vocacional?

1) Carismas?

A pessoa de Cristo: “Quem me amar menos...”

2) Parte de Deus.

O que Deus quer de mim?

3) Levar os vocacionados a descobrirem seu carisma?

4) Apresentar-lhes as necessidades e desafios da Igreja e do Mundo?

g.b) O que é possível fazer num só encontro? Será necessário ou é dispersivo?

g.c) Que estratégia, dinâmica e recursos se deverão usar?

g.d) Que outras questões se deverão responder para bem programar e montar um Encontro ou alguns Encontros Vocacionais?

VI PARTE: A VOCAÇÃO ENQUANTO É A “RESPOSTA” O “SIM” DO VOCACIONADO

1) Sentido etimológico da Vocação

A vocação vem do latim “vocare”: chamar; “vocatio” chamamento, do ato de chamar.

2) Os dois conteúdos da vocação

Na vocação, no chamamento, no ato de chamar há dois aspectos:

a) Um aspecto “ativo”

Ex: a mãe chama o filho para almoçar. É a “vocação” vinda da mãe. É a “vocação” naquele que chama, ou melhor, é a vocação que “vem daquele que chama”

É a vocação-”chamado”.

b) Outro aspecto “passivo”

Ex: a mãe chama o filho para almoçar. O filho “responde” e vem almoçar.

É a “vocação” naquele que foi “chamado”

É a “vocação-resposta”, a vocação - “sim”.

3) A vocação- “resposta”, é a vocação-”sim”.

É a pessoa se “rendendo” se “entregando”, a quem chama. O filho, chamado para almoçar, se rende à voz da mãe que chamou.

Maria, chamada por Deus, através da voz do Anjo, se “rende” a Deus, se entrega totalmente como próprio de “escravo”. “Eis a escrava... Faça-se em mim conforme a tua vontade”.

Cristo obediente até a morte, e morte, não qualquer uma, mas, de cruz, por que este é o “mandamento” do Pai (Jo 10,18;14,31).

Saulo, Moisés, Samuel, os apóstolos, os Profetas...você...nós.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Dia Arquiocesano do Coroinha (Vicariato São Lucas)





Foi realizado no ultimo dia 16 de agosto o 8º Encontrão Vicarial para coroinhas, em que a Arquidiocese de Vitória da Conquista comemora o dia do Acólito (Coroinha). Um dia maravilhoso de fraterna amizade, lazer e reflexão celebramos à presença em nossa vida de Jesus Cristo Nosso Senhor, onde procuramos sempre nos espelhar e servir igual à ele. A Coordenação do Vicariato levou quase 50 coroinhas para o Sitio Manaim no município de Anagé-Ba. Com a colaboração das Coordenações paróquias de Santa Luzia e N.Sra de Guadalupe e representantes N.Sra de Fátima, um lugar muito bom, tranqüilo e abençoado por Deus. Onde nos fez restaurarmos as forças mais ainda para a missão de Jesus Cristo, que assumimos. Aqui está o desafio fundamental que contrapomos: mostrar a capacidade da Igreja de promover e formar discípulos que respondam à vocação recebida e comuniquem em todas as partes, transbordando de gratidão e alegria, o dom do encontro com Jesus Cristo. Não temos outro tesouro a não ser este. Não temos outra felicidade nem outra prioridade que não seja sermos instrumentos do Espírito de Deus na Igreja, para que Jesus Cristo seja encontrado, seguido, amado, adorado, anunciado e comunicado a todos, não obstante todas as dificuldades e resistências. Este é o melhor serviço – seu serviço! – que a Igreja tem que oferecer às pessoas e nações .

Agora pedimos a Deus forças para que possamos celebrar o 2º Congresso Arquidiocesano de Acólitos(Coroinhas), que se realizará dia 15 de Novembro próximo na Escola Normal em Vitória da Conquista.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Agosto: Mês das Santas Vocacões


O que farei de minha vida?

Na vida existem muitas possibilidades, muitos caminhos, muitos rios, muitas escolhas. Todos os dias nossa liberdade é provocada em vista de opções que devemos fazer. Aliás, a pessoa humana não consegue ficar sem optar. Escolher é necessário e, quando a escolha é bem-feita, faz-se experiência de uma grande liberdade.
Todos buscamos a realização plena como pessoas e como cristãos. São muitas as maneiras de alguém se realizar. São muitos rios que conduzem ao mesmo oceano. É preciso escolher o melhor, onde as possibilidades de realização são maiores.
Quem não gostaria de ser pessoa sempre mais alegre, lúcida, vibrante, serviçal...? O desafio é enfrentar as encruzilhadas da vida: para, pensar, refletir, rezar e escolher o caminho que mais nos permite viver tais realidades.
O ideal seria admitirmos e contemplarmos todas as propostas que se apresentam diante de nossos olhos. Refletir e acolher todas as vocações como possibilidades de realização, como caminhos possíveis para mim. Ora, todas as vocações são boas. Porém, é necessário escolher o caminho por onde Deus nos chama e quer guiar e acompanhar. E se ele chama, também nos acompanha e dará toda a graça necessária para bem viver esta vocação: “Eis que estarei convosco todos os dias” (Mt 28,20).
Somos chamados a ser missionário. De fato, o Espírito Santo de Deus é missionário e nos faz missionários. Quem sai ganhando com as vocações missionárias é o povo de Deus. Povo este que reza, que se organiza, que celebra, que resiste contra todas as forças da não-vida, que vive a vida em mutirões e em festas, entre lágrimas e sorrisos, entre chegadas e recomeços... sem jamais perder a esperança.
O leigo comprometido não é servo de ninguém a não ser do amor de Deus, que o ama, chama e envia. O leigo é fiel à sua consciência, pois sabe que tem responsabilidade enorme e única na caminhada do povo peregrino de Deus. A presença atuante e viva dos leigos não é favor, mas exigência do fato de ser cristão. Neste contexto e atmosfera, o matrimônio é caminho muito querido por Deus. Reflete o amor fiel de deus para com a humanidade, para com a sua Igreja. Casar é assumir o outro com diferente e, a partir desta diferença, assumir um projeto de vida comum.Fazer que a vida surja do lar cristão. Olhar juntos na mesma direção. Constituir uma família em nossos dias é desafio extremamente realizador quando assumido com humildade e com coragem.
Ser religioso ou religiosa é ser, acima de tudo, pessoa consagrada: a Deus a ao serviço de ser povo. É amar a vida, participar da luta deste povo peregrino em busca de vida mais digna, mais humana e mais bela de ser vivida. A pessoa consagrada a Deus gasta todo o seu tempo, suas qualidades, sua vida par instaurar a vida de Deus neste mundo marcado por competição, hedonismo, dominação, exploração, egocentrismo, injustiças, individualismo exclusão. É nesta sociedade concreta que o religioso afirma – com suas palavras e com vida – que Deus é o único Absoluto, o único bem necessário. Os religiosos são pessoas concretas que deixam pais, amigos, bens, namorado (a), a terra natal... tudo, porque querem ser todo de Deus e estar totalmente disponíveis para o serviço de seu povo.
A vocação sacerdotal é caminho belo, nobre e desafiante em nosso dias. O vocacionado que quer seguir este caminho faz opção radical e deixa tudo para que, em disponibilidade total, possa servir aos preferidos de Deus.O padre é homem em comunhão: com Deus e com seu povo. Comunga e partilha as alegrias, os sofrimentos e as esperanças que fazem a história e a caminhada do povo de Deus. É sinal vivo da presença amorosa, misericordiosa e atuante de Deus na história deste mesmo povo.
Portanto, você está diante de caminhos diferentes. Todos muito bons. Não há vocação melhor ou pior. O importante é escutar a voz de Deus e a voz de nosso povo par acolher o convite gratuito de Deus. A pessoa se realiza, dependendo do modo e da intensidade com que vive o chamado que Deus lhe faz. Tenha a certeza: se Deus chama, também acompanha todos os passos daquele que amorosamente chamou. É próprio do amor de Deus acompanhar a caminhada dessa pessoa e dar força para que possa ser forte e fiel como peregrino da esperança neste mundo.




Vocação matrimonial

Pensa-se às vezes que o termo vocação se aplica exclusivamente ao chamado religioso ou sacerdotal, como se Deus não se ocupasse dos que estão no mundo, deixando-os entregues à sua própria liberdade. Felizmente, a fé da Igreja nos permite dizer que o casamento é uma vocação e que convém preparar-se para ele e vivê-lo como um chamado para a santidade.
Se o casamento é uma autêntica vocação, ele deve conduzir os felizes beneficiários a viver no amor e a realizar nesta condição de vida a vocação universal do amor, que é próprio de todo homem. Portanto, é com estes sentimentos que convém nos prepararmos para o casamento.
Freqüentemente a reflexão que vem aos lábios dos noivos é a seguinte: “Esta moça (este rapaz) me convém perfeitamente, eu acho que ela (ele) me fará feliz”. Concepção altamente perigosa, visto que faz do outro o meio da nossa realização em vez de colocar a nossa própria vida a serviço do desabrochar do outro. Para saber se amamos realmente alguém com o objetivo de nos casarmos, devemos, ao contrário, fazer-nos a seguinte pergunta: “Desejo tornar o outro feliz? Estou pronto a lhe dar tudo, até a minha própria vida, realizando assim o mandamento do amor que Cristo confiou aos seus discípulos na véspera da sua morte?”.
Este desejo não é suficiente, ainda que necessário. Ele deve acompanhar os atos pelos quais manifestamos ao outro que estamos lhe dando a nossa vida. Aliás, é o que exprime muito claramente o ritual do sacramento do casamento: a fórmula de troca dos consentimentos não significa que dali em diante nós tomamos possessão da vida do outro para fazer dela o que bem entendermos, mas que nós o recebemos como um presente de Deus e lhe damos tudo que somos para amá-lo ao longo da nossa vida, na fidelidade e no esquecimento de nós mesmos.
Assim sendo, o casamento é a realização deste chamado universal para a santidade do amor, que caracteriza toda a vida humana. Visto que este chamado dirige-se a homens e mulheres pecadores, infalivelmente suscitará uma conversão. Não devemos receá-la, e, se formos realmente crentes, convém até desejá-la. O outro será assim o mais belo presente que o Senhor poderia nos dar, já que Ele nos ajuda a nos tornarmos plenamente filhos (filhas) de Deus.
Se o casamento pode ser considerado uma autêntica vocação, é porque ele só pode ser vivido pelos batizados, sob o olhar de Deus. Já que a liberdade consiste em realizar plenamente, na fidelidade, aquilo para que o Senhor nos chama, convém nos encontrarmos sempre com Deus para viver plenamente a graça do casamento. Esta vocação é o aprendizado do que será a vida eterna. O casamento, também extremamente apropriado para este treino consiste em darmos nossa vida sem volta, sem contrapartida.
Toda vocação concerne em primeiro lugar ao próprio interessando, mas visto que ela é um ato de Deus, inclui aos outros. A resposta ao chamado de Deus não diz respeito só à minha resposta faz-se esperar, esta pedra faltará à construção! Neste sentido, um lar cristão, por sua existência, é uma testemunha viva prestada ao amor de Deus. Realiza-se através da sua edificação a palavra de Jesus: “Vocês são a luz do mundo... Assim louvem o Pai vocês que está no céu” (Mt 5,14-16).
Dois sacramentos edificam e estruturam a Igreja: trata-se do sacramento do matrimônio e do sacramento da ordem. Uma família cristã que vive com humildade a graça do casamento participa ativamente da vida da Igreja, antes mesmo de qualquer compromisso específico numa determinada associação ou movimento. A educação das crianças, o desabrochar do lar são as primeiras missões confiadas por Deus aos esposos. O sacramento da ordem, por sua vez, estrutura a vida da Igreja. É por isso que este chamado de Deus é fundamental na vida eclesial. A carência de respostas afeta profundamente a vida das comunidades cristãs. O que significa então ser chamado por Deus para se tornar padre?


Vocação sacerdotal

“Não foram vocês que me escolheram, diz o Senhor, mas fui eu que escolhi vocês.”
(Jo 15,16)


O padre é alguém que é tirado do meio do povo e consagrado por Deus para o serviço desse mesmo povo nas coisas que se referem a Deus.
Ele é o representante de Deus junto ao povo e do povo junto a Deus. É o grande mediador. Seu papel é continuar a missão de Jesus Cristo – cabeça da Igreja – o único e eterno sacerdote.
O padre vive no seio da comunidade cristã e com ela exerce o seu ministério. Cabe ao padre especificamente:

· Criar a comunidade eclesial;
· Alimentar a comunidade com a Palavra de Deus e os sacramentos;
· Servir, governar e defender a comunidade (missão régia);
· Santificar a comunidade (missão sacerdotal);
· Ensinar a comunidade (missão profética).


O padre é um homem chamado e ungido por Deus, isto é, sacramento ordenado par ministrar a Eucaristia (missa), os ensinamentos e o governo pastoral da Igreja. O sacramento da ordem é conferido e exercido em três graus: o episcopado (bispos) – plenitude do sacramento da ordem; o presbiterado (padre) – são os colaboradores dos bispos e tem a mesma dignidade sacerdotal deles; o diaconato – “para o serviço” (não recebem o sacerdócio ministerial)1
O padre continua os gestos e a atitude de Cristo. É alguém que deve estar pronto para dar a vida pelo seu povo. Ele é o apostolo e testemunha de Jesus Cristo porque continua seus gestos salvadores: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundancia!” (Jo 10,10).
Na Igreja Católica do Ocidente, somente os solteiros podem ser padres. A Igreja escolhe seus sacerdotes entre os celibatários. Isto os torna mais livres e disponíveis a Deus e à comunidade, além de ser um sinal de como vivermos no céu.


“Um padre feliz no seu ministério faz, sem ele mesmo saber, muito bem, pois é certo que a identificação possível com um padre é para um adolescente critério importante no desenvolvimento da sua própria vocação”. 2



1 Cf. Catecismo da Igreja Católica n° 1593 – 1596.
2 SOUBIAS, Pe. Hervés. Como discernir sua vocação? São Paulo: Paulinas, 1999. pp.36-7.


Vocação laical

Por “leigos” entende-se aqui o conjunto dos fiéis, com exceção daqueles que receberam uma ordem sacra ou abraçaram o estado religioso pela Igreja, isto é, os fiéis que – por haverem sido incorporados em Cristo pelo batismo e constituídos em povo de Deus, e por participarem a seu modo do múnus sacerdotal, profético e real de Cristo – realizam na Igreja e no mundo, na parte que lhes compete, a missão de todo o povo cristão.
A palavra “leigo” é de origem grega: “laos” que significa “povo”.
Somos todos leigos desse novo nascimento que é o batismo!



Povo de Deus

O ministério de nosso chamado, de nossa vocação, atua sempre no segredo do coração, nesse espaço do espírito onde cada um de nós encontra Deus. Qualquer que seja a maneira, esse encontro é sempre único para cada um.

Mas o encontro com Deus, quando autêntico, sempre está acompanhado da tomada de consciência da pertença a um povo.

É uma Igreja que Deus convoca; é um povo que ele reúne; é uma família que ele convida a mesa.
Somos introduzidos nisso pelo batismo.
Compartilhamos da sua vida plena eucarística.


Deus não desenraiza; não quebra as solidariedades. Mesmo quando nos convida a “deixar tudo para segui-lo”, nunca nos convida a renegar as nossas origens, nosso sangue, nosso meio, nossos pais, nossa raça.
Sem dúvida, é preciso descobrir uma nova maneira de viver essas relações humanas, mas a tomada de consciência do fato de pertencermos ao povo de Deus, que é a Igreja, nunca implica o esquecimento de que pertencemos ao corpo de carne e sangue no qual nos foi dado nascer.
Oriundos da cidade ou do campo, passamos a ser membros de um povo reunido por Deus para uma missão.
A nós cabe corresponder ao desejo imenso de Deus que quer reunir todos os homens em torno da sua mesa.
Impossível chegar ai desacompanhado!

Biografia da Arquidiocese

Arquidiocese de Vitória da Conquista-Bahia
Arcebispo Dom. Frei
Luís Gonzaga Silva Pepeu

Superfície 27.228 km²
Tipo de jurisdição
Vitória da Conquista é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, conforme o IBGE, em 1 de Julho de 2009, era de 318.901 habitantes, o que a torna a 3ª maior cidade do estado e também do interior do Nordeste (excetuando-se as regiões metropolitanas). Possui um dos PIBs que mais crescem no interior desta região. Capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70 municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais. Tem a altitude, nas escadarias da Igreja Matriz, de 923 metros podendo atingir mais de 1.000 metros nos bairros mais altos. Possui uma área de 3.743 km².

Arquidiocese Metropolitana (Região Nordeste 3)
Criação da
diocese 27 de julho de 1957
Elevação a arquidiocese16 de janeiro de 2002
Rito romano
Dioceses sufragâneas
Bom Jesus da Lapa / Caetité / Jequié /Livramento de Nossa Senhora

A Arquidiocese de Vitória da Conquista (Archidioecesis Victoriensis de Conquista) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil. É a sé metropolitana da província eclesiástica de Vitória da Conquista. Pertence ao Conselho Episcopal Regional Nordeste III da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A arquiepiscopal está na Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, na cidade de Vitória da Conquista, no estado da Bahia.


Histórico
A Diocese de Vitória da Conquista foi
ereta pelo Papa Pio XII, no dia 27 de julho de 1957 pela bula Christus Jesus, a partir de território desmembrado da Diocese de Amargosa. No dia 16 de janeiro de 2002, o Papa João Paulo II reorganizou o território da Província Eclesiástica de Salvador, constituindo duas novas províncias, a de Feira de Santana e a de Vitória da Conquista. Neste ato, elevou a diocese à categoria de arquidiocese e sé metropolitana.

Demografia e Paróquias
Em 2004, a arquidiocese contava com uma população aproximada de 724.619 habitantes, com 74,8% de católicos. O território da arquidiocese é de 24.709 km.2, organizado em 28 paróquias.
A arquidiocese abrange os seguintes municípios:
Vitória da Conquista, Anagé, Barra do Choça, Belo Campo, Caatiba, Cândido Sales, Encruzilhada, Ibicuí, Iguaí, Itambé, Itapetinga, Itarantim, Macarani, Maiquinique, Nova Canaã, Planalto, Poções, Ribeirão do Largo, Caetanos, Bom Jesus da Serra.

Arcebispos
Atual e 2º
Arcebispo:
Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, OFMCap
1º Arcebispo e atual Presidente da CNBB Dom Geraldo Lyrio Rocha 2002-2007
foi nomeado arcebispo de Mariana-MG

3º Bispo
Dom Celso José Pinto da Silva 1981-2001,
Arcebispo Emerito de Terezina-PI

foi nomeado arcebispo de
Teresina
2º Bispo: Dom Climério Almeida de Andrade 1962-1981 (faleceu)

1º Bispo:
Dom Jackson Berenguer Prado 1958-1962
foi nomeado bispo de Feira de Santana-BA