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Vem Senhor Cristo Jesus!!!

Comentário ao Evangelho dia 18,12,2013

A OBEDIÊNCIA DE JOSÉ

Tendo excluído a paternidade humana na geração de Jesus, a genealogia deixou sem explicação a participação de José no nascimento do Messias. Para superar esta lacuna, José é apresentado como um discípulo fiel que se deixou guiar por Deus e, assim, mesmo sem ter evidências, aceitou colaborar na obra da salvação.
O esposo de Maria foi definido como sendo um homem justo. Em suas dúvidas a respeito da noiva que se apresentara grávida, soube ouvir a voz de Deus e submeter-se a ela. O pedido de Deus era claro: José deveria acolher Maria como esposa e assumir, como filho, o que nela fora gerado por obra do Espírito Santo. A função de José no plano da salvação seria a de garantir a identidade social do menino Jesus. Doravante, este seria reconhecido como filho de José, embora fosse Deus seu verdadeiro Pai. Em seu papel de pai adotivo, competia-lhe dar, ao menino, o nome - Jesus - e, com isso, evidenciar sua missão de salvador da humanidade.
A obediência de José possibilitou o cumprimento do projeto salvífico divino, pois Jesus tornar-se-ia o Emanuel, a presença de Deus na vida da humanidade. Em Jesus, começaria uma nova etapa da História, sendo ele o acesso definitivo a Deus. Seria Deus conosco, caminhando com a humanidade pecadora em busca de salvação. Em tudo isto, foi grande o mérito do humilde José.
“Vejam nos coroinhas um bom futuro das Vocações Sacerdotais, e da Igreja Católica.”
Pois toda Vocação é chamado, e todo chamado de Deus, leva à Santidade."

Padre Benedito

(In Memoria)


ORAÇÃO DO COROINHA

Senhor, vivo a procura de paz. Quero permanecer com este coração que tu me deste. Peço-te que me ilumines, para que eu possa servir no teu altar.Ó mestre, ajuda-me a descobrir a minha verdadeira vocação.

Amém!

Oração pelas Vocações
Jesus,
Mestre Divino,
que chamamastes os Apóstolos a vos seguirem,
continuai a passar pelos nossos caminhos, pelas nossas famílias, pelas nossas escolas e continuai a repetir o convite a muitos de nossos jovens. Dai força para que vos sejam fiéis como apóstolos leigos, como sacerdotes, como religiosos e religiosas, para o bem do Povo de Deus e de toda a humanidade.

Amém.
Papa Paulo VI

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Coroinha (do latim pueri chori, "menino do coro")

Coroinha (do latim pueri chori, "menino do coro" é uma criança ou adolescente, geralmente do sexo masculino, que auxilia os sacerdotes nas funções do altar.
No Brasil, confunde-se "coroinha" com "acólito", todavia, coroinha não é um ministro instituído, isto é, ordenado pelo Bispo, característica do acólito.
[editar] Origem do termo
Não há concordância. Há os que dizem que termo coroinha vem da antiga celebração da Santa Missa, em que partes do ritual eram cantadas em coro. Ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres no altar, donde lhes foi dado o nome coroinhas. Outros que a origem do nome se deve ao fato de que os clérigos recebiam a tonsura quando ordenados - simbolo de pobreza e submissão ao Cristo. Era a raspagem do cabelo no cimo da cabeça em forma de coroa. Alguns coroinhas recebiam também uma pequena tonsura chamada "coroa", daí o nome.
Há a tentativa de não usar o nome de acólito para o coroinha para evitar a confusão entre as funções de cada um:
Coroinha (ou acólito extraordinário) - jovem que auxilia nas funções litúrgicas no altar e nas paraliturgias;
Acólito - umas das Ordens menores anteriores ao Diaconato e ao Presbiterado. Além de auxiliar no Presbitério e nas paraliturgias também coloca e retira o Santíssimo Sacramento do cibório, píxide ou ostensório durante a cerimônia de Adoração ao Santíssimo Sacramento.
As vestes litúrgicas do coroinha em geral seguem alguns padrões:
Batina de cor vermelha, branca, marrom ou bordô, com sobrepeliz branca;
Túnica branca.
O Padroeiro dos coroinhas é São Tarcísio, jovem mártir romano dos primeiros séculos da Era Cristã. E há também uma corrente que atribui modernamente a São Domingos Sávio (também padroeiro dos adolescentes) o título de padroeiro dos coroinhas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

PAPA CONVOCA A XII ASSEMBLÉIA DO SÍNODO DOS BISPOS PARA 2008. TEMA: "A PALAVRA DE DEUS NA VIDA E NA MISSÃO DA IGREJA"

Inovação e continuidade no Sinodo dos Bispos. Documento base da proxima assembleia, sobre a Eucaristia, apresentado no Vaticano
O Instrumentum Laboris (Instrumento de trabalho) para a assembleia do Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia, no próximo mês de Outubro, foi apresentado esta manhã no Vaticano, em conferência de imprensa. O Sínodo, convocado por João Paulo II e confirmado por Bento XVI, decorrerá em Roma de 2 a 23 de Outubro, juntando prelados de todo o mundo em redor do tema “A Eucaristia, fonte e cume da vida e missão da Igreja”.O documento será a base da discussão dos Bispos e foi apresentado em sete línguas: italiano, francês, inglês, alemão, espanhol, português e polaco. No texto são compiladas as respostas ao questionário enviado pelo Vaticano em Março de 2004, ano em que foram ainda publicadas as grandes linhas ( lineamenta ) do Sínodo, para propor uma reflexão comum às forças vivas da Igreja.A primeira questão abordava o tema “A Eucaristia na vida da Igreja” e perguntava: “Que importância tem, na vida das vossas comunidades e dos fiéis, a celebração da Eucaristia? Qual é a percentagem de participação na Santa Missa dos Domingos, dos dias de semana, das grandes festas do ano litúrgico? Existem estatísticas aproximativas a este respeito?”. A XI assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos, em Outubro próximo, vai ser marcada por três ideias fundamentais: colegialidade, inovação e continuidade. 40 anos depois da criação desta instituição permanente (Paulo VI, 15 de Setembro de 1965), os Bispos são desafiados a manter vivo o espírito de colegialidade nascido no II Concílio do Vaticano.D. Nikol a Eterović, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, apresentou em confer ência de imprensa o “Instrumento de Trabalho” (Instrumentum laboris) do Sínodo. Para discutir a natureza jurídica e teológica do Sínodo, Bento XVI aceitou dedicar uma sessão do encontro de Outubro ao 40º aniversário da criação desta instituição episcopal. Além das assembleias gerais ordinárias, já tiveram lugar 8 Sínodos especiais, seis continentais, um sobre a Holanda e outro sobre o Líbano.“As intervenções permitirão, por um lado, uma avaliação objectiva do caminho sinodal percorrida sob a orientação do Espírito Santo e, por outro, conselhos para actualizar a metodologia sinodal”, disse D. Eterovi ć.O objectivo é que o Sínodo dos Bispos se torne “um instrumento cada vez mais eficaz para a comunhão e a colegialidade no seio da Igreja”. Esta XI assembleia geral do Sínodo será o primeiro grande encontro de Bispos em torno do Papa. Fora convocado por João Paulo II a 12 de Fevereiro de 2004 e no dia 12 de Maio de 2005, o novo Papa confirmou oficialmente a organização deste Sínodo.Bento XVI também confirmou as nomeações dos presidentes delegados para o Sínodo. Os presidentes são o Cardeal Francis Arinze, prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos; o Cardeal Juan Sandoval Íñiguez, arcebispo de Guadalajara (México); o Cardeal Telesphore Placidus Toppo, arcebispo de Ranchi (Índia).O seu papel será o de presidir a toda a sessão do Sínodo episcopal, numa ordem estabelecida pelo Papa, que também confirmou como relator geral o Cardeal Angelo Scola, Patriarca de Veneza (Itália), e como secretário especial, D. Roland Minnerath, arcebispo de Dijon (França). Ao relator geral do Sínodo corresponde sintetizar os pontos convergentes surgidos da primeira fase sinodal - as intervenções de seus participantes - para serem discutidos na segunda fase, durante a qual todos os padres sinodais dividem-se em pequenos grupos. Na terceira fase, o relator geral e o secretário especial recolhem em diferentes fases a lista de propostas que os padres sinodais votam e que no final do Sínodo são entregues ao Papa. Estas propostas constituem a base para a redacção da exortação apostólica que o Papa escreve como conclusão dos Sínodos.

Sínodo preocupado com as paróquias sem padres


A renovação da pastoral de vocações e a melhor distribuição de padres no mundo são as principais sugestões do Sínodo dos Bispos para fazer face à falta de sacerdotes nas comunidades católicas.
O texto das propostas (propositiones) apresentado pelos grupos de trabalho manifesta uma clara preocupação pela situação das paróquias sem padres, impedidas de celebrar a Eucaristia, mas rejeita claramente a ideia de ordenar "viri probati" (homens casados de comprovada virtude), reafirmando o valor do celibato sacerdotal na Igreja latina.
O conteúdo das “propositiones” não será tornado público – ao contrário da Mensagem final do Sínodo -, para preservar a liberdade de Bento XVI, na hora de redigir a exortação apostólica pós-sinodal que recolhe essas propostas. Hoje e amanhã não tem lugar nenhuma Congregação Geral, estando os trabalhos centrados no estudo das Emendas colectivas às Propostas. As “propositiones” emendadas serão votadas na manhã de 22 de Outubro, antes de serem entregues ao Papa.
A agência de notícias da Conferência Episcopal dos EUA, “Catholic News Service” (CNS), adiantou, contudo, a lista das 50 propostas apresentadas ontem aos padres sinodais (que são agora objecto das referidas emendas), assegurando que nas mesmas se faz uma ampla referência à importância das vocações sacerdotais, mas não se propõem mudanças nas três questões mais “mediáticas” do Sínodo: a ordenação de homens casados, a situação dos divorciados que voltaram a casar e a chamada inter-comunhão.
Segundo a CNS, as propostas indicam que, para fazer face à falta de padres, são necessárias “iniciativas pastorais eficazes”.
Quanto às celebrações nas comunidades que esperam um sacerdote, é pedido à Santa Sé que prepare um documento que fixe regras universais para as mesmas.
Sobre as situações matrimoniais irregulares, é lembrado que os fiéis que nelas vivem não podem aceder a Comunhão, por estarem “em nítida oposição com o ensinamento da Igreja sobre o casamento”. O Sínodo lembra ainda a necessidade de todos os que entram na Igreja interromperem uniões polígamas.
As propostas não abrem portas a celebrações ecuménicas da Eucaristia nem à possibilidade de fiéis de outras Igrejas cristãs comungarem em celebrações católicas.
A renovação litúrgica surgida do Concílio Vaticano II, a dignidade da Missa, a necessidade de formar bons pregadores e a importância da celebração dominical são outros aspectos presentes.
As propostas sublinham, por outro lado, a ligação da Eucaristia com aspectos da vida social, económica e política.

«Proposições» do Sínodo sobre a Eucaristia (1-10) Documentos que se apresentam ao Sumo Pontífice


Proposição 1
Quer-se apresentar à consideração do Sumo Pontífice, além dos documentos sobre a Eucaristia, fonte e cume da vida e da missão da Igreja, relativos a este Sínodo, ou seja, os «Lineamenta», o «Instrumentum laboris», as apresentações «ante e post disceptationem» e os textos das intervenções, tanto os apresentados na sala por escrito, como as palavras dos círculos menores e suas discussões, sobretudo algumas propostas específicas que os padres consideraram de especial relevo. Os padres sinodais pedem humildemente ao Santo Padre que avalie a oportunidade de publicar um documento sobre o sublime mistério da Eucaristia na vida e na missão da Igreja.
Proposição 2 - A reforma litúrgica do Vaticano II

A Assembléia Sinodal recordou com gratidão o influxo benéfico que a reforma litúrgica realizada a partir do Concílio Vaticano II teve para a vida da Igreja. Esta pôs de relevo a beleza da ação eucarística que resplandece no rito litúrgico. No passado se verificaram abusos, não faltam nem sequer hoje, ainda que diminuíram muito. Contudo, tais episódios não podem obscurecer a bondade e a validade da reforma, que contém ainda riquezas que não estão totalmente exploradas, mas interpelam a uma maior atenção com respeito ao «ars celebrandi», o qual favorece a «actuosa participatio». Primeira parte O povo de Deus educado na fé na Eucaristia A fé na Eucaristia
Proposição 3 - A novidade do mistério pascal
Ao instituir a Eucaristia, Jesus criou uma novidade radical: cumpriu em si mesmo a nova e eterna aliança. Jesus inscreve, no contexto da cena ritual judaica, que concentra no memorial o acontecimento passado da libertação do Egito, sua importância presente e a promessa futura, sua entrega total. O verdadeiro Cordeiro imolado se sacrificou de uma vez por todas no mistério pascal e é capaz de libertar para sempre o homem do pecado e das trevas da morte. O Senhor mesmo nos ofereceu os elementos essenciais do «culto novo». A Igreja, enquanto esposa e guiada pelo Espírito Santo, está chamada a celebrar o convite eucarístico, dia após dia, «em sua memória». Inscreve o sacrifício redentor de seu Esposo na história e o faz presente sacramentalmente em todas as culturas. Este «grande mistério» celebra-se nas formas litúrgicas que a Igreja, iluminada pelo Espírito Santo, desenvolve no tempo e no espaço. Na celebração da Eucaristia, Jesus, substancialmente presente, introduz-nos mediante seu Espírito na páscoa: passamos da morte à vida, da escravidão à liberdade, da tristeza à alegria. A celebração da Eucaristia reforça em nós este dinamismo pascal e consolida nossa identidade. Com Cristo, podemos vencer o ódio com o amor, a violência com a paz, a soberba com a humildade, o egoísmo com a generosidade, a discórdia com a reconciliação, o desespero com a esperança. Unidos a Jesus Cristo, morto e ressuscitado, podemos levar cada dia sua cruz e segui-lo, com vistas à ressurreição da carne, seguindo o exemplo dos mártires da antiguidade e de nossos dias. A Eucaristia como mistério pascal é prenda da glória futura e dela nasce já a transformação escatológica do mundo. Celebrando a Eucaristia, antecipamos esta alegria na grande comunhão dos santos.
Proposição 4 - A Eucaristia como dom que brota do amor de Deus
A Eucaristia é um dom que brota do amor do Pai, da obediência filial de Jesus levada até o sacrifício da cruz, feito presente para nós no sacramento, da potência do Espírito Santo que, chamado sobre os dons pela oração da Igreja, transforma-os no Corpo e no Sangue de Jesus. Nela se revela plenamente o mistério do amor de Deus pela humanidade e se cumpre Seu desígnio de salvação marcado por uma gratidão absoluta, que responde só a Suas promessas, cumpridas mais além de toda medida. A Igreja acolhe, adora, celebra este dom com trêmula e fiel obediência, sem arrogar-se nenhum poder de disponibilidade que não sejam os que Jesus lhe confiou para que o rito sacramental se realize na história. Sob a cruz, a Santíssima Virgem se une plenamente ao dom sacrificial do Salvador. Por sua imaculada conceição e plenitude de graça, Maria inaugura a participação da Igreja no sacrifício do Redentor. Os fiéis «têm direito de receber abundantemente dos sagrados pastores os bens espirituais da Igreja, sobretudo as ajudas da Palavra de Deus e os sacramentos» (LG 37; cf. CIC can. 213; CCEO can. 16), quando o direito não o proíba. A tal direito, corresponde o dever dos pastores de fazer todo o possível para que o acesso à Eucaristia não seja impedido na prática, mostrando a este respeito solicitude inteligente e grande generosidade. O Sínodo aprecia e agradece os sacerdotes que, inclusive à custa de sacrifícios às vezes grandes e arriscados, asseguram às comunidades cristãs este dom de vida e as educam a celebrá-lo em verdade e plenitude.
Proposição 5 - Eucaristia e Igreja
A relação entre a Eucaristia e a Igreja se entende na grande tradição cristã como constitutiva do ser e do atuar da própria Igreja, até o ponto de que a antiguidade cristã designava com as mesmas palavras, «Corpus Christi», o corpo nascido da Virgem Maria, o corpo eucarístico e o corpo eclesial de Cristo. Esta unidade do corpo manifesta-se nas comunidades cristãs e renova-se no ato eucarístico que as une e as diferencia em Igrejas particulares, «in quibus et ex quibus una et unica Ecclesia catholica existit» (LG 23). O termo «católico» expressa a universalidade proveniente da unidade que a Eucaristia, celebrada em cada Igreja, favorece e edifica. As Igrejas particulares na Igreja universal têm assim, na Eucaristia, a tarefa de fazer visível sua própria unidade e sua diversidade. Este laço de amor fraterno deixa transparente a comunhão trinitária. Os concílios e os sínodos expressam na história este aspecto fraterno da Igreja. Por esta própria dimensão eclesial, a Eucaristia estabelece um forte laço de unidade da Igreja católica com as Igrejas ortodoxas, que conservaram a genuína e íntegra natureza do mistério da Eucaristia. O caráter eclesial da Eucaristia poderá ser também um ponto privilegiado no diálogo com as comunidades nascidas com a Reforma.
Proposição 6 - A Adoração eucarística
O Sínodo dos Bispos, reconhecendo os múltiplos frutos da adoração eucarística na vida do povo de Deus em tantas partes do mundo, encoraja fortemente que esta forma de oração --assim freqüentemente recomendada pelo venerável servo de Deus João Paulo II-- seja mantida e promovida, segundo as tradições, tanto da Igreja latina quanto das Igrejas orientais. Reconhece que esta prática origina da ação eucarística --que em si mesma é o maior ato de adoração da Igreja, que habilita o fiel a participar plenamente, conscientemente, ativamente e frutuosamente do sacrifício de Cristo segundo o desejo do Concílio Vaticano II-- e a essa reconduz. Assim vivida a adoração eucarística sustenta o fiel no seu amor e serviço cristãos para os demais e promove uma maior santidade pessoal e das comunidades cristãs. Neste sentido o reflorir da adoração eucarística, também entre os jovens, parece hoje uma promissora característica de muitas comunidades. Por esta razão, a fim de favorecer a visita ao Santíssimo Sacramento, cuide-se, no limite do possível, que as igrejas nas quais é presente o Santíssimo Sacramento fiquem abertas. A pastoral leve a comunidade e os movimentos a conhecer o justo local de adoração eucarística no sentido de cultivar a atitude de transcendência frente ao grande dom da presença real de Cristo. Neste sentido, encoraja-se a adoração eucarística também no itinerário de preparação para a Primeira Comunhão. Para promover a adoração, é conveniente dar um particular reconhecimento aos institutos de vida consagrada e às associações de fiéis que a essa se dedicam de modo especial e de várias formas, ajudando-os para que a devoção eucarística torna-se mais bíblica, litúrgica e missionária. Eucaristia e sacramentos
Proposição 7 - Eucaristia e sacramento da Reconciliação
O amor à Eucaristia leva a apreciar sempre mais o sacramento da Reconciliação, no qual a bondade misericordiosa de Deus torna possível um novo início da vida cristã e mostra a intrínseca ligação entre Batismo, pecado e sacramento da Reconciliação. A digna recepção da Eucaristia requer o estado de graça. É encargo de grande importância pastoral que o Bispo promova na diocese uma decisiva recuperação da pedagogia da conversão que nasce da Eucaristia e favorece por isto a confissão individual freqüente. Os sacerdotes, por sua parte, dediquem-se generosamente à administração do sacramento da Penitência. O Sínodo recomenda vivamente aos Bispos não permitir em suas dioceses o recurso à absolvição coletiva, a não ser nas situações objetivamente excepcionais estabelecidas pelo Motu Proprio Misericordia Dei, de 7 de abril de 2002, do Papa João Paulo II. Os Bispos procurem, por outro lado, que em toda igreja nos seja lugar idôneo para confissão (cf. CIC 964 § 2). Recomenda-se que o Bispo nomeie o confessor. Nesta perspectiva, necessita-se também aprofundar as dimensões da reconciliação já presentes na celebração eucarística (cf. CCC 1436), em particular o rito penitencial, a fim de que se possa viver nela verdadeiros momentos de reconciliação. As celebrações penitenciais não sacramentais mencionadas no ritual do sacramento da Penitência e da Reconciliação podem despertar o sentido do pecado e formar um espírito de penitência e de comunhão na comunidade cristã, preparando assim os corações para a celebração do sacramento. A renovação da espiritualidade eucarística pode ser a ocasião para aprofundar a compreensão e a prática das indulgências. Este Sínodo recorda que os Bispos e os párocos podem pedir à Penitenciaria Apostólica a indulgência plenária por celebrar diversas ocasiões e aniversários. O Sínodo encoraja uma catequese renovada sobre as indulgências.
Proposição 8 - Eucaristia e Sacramento do Matrimônio.
Na Eucaristia, exprime-se o amor de Jesus Cristo que ama a Igreja como sua esposa, chegando a dar a Sua vida por ela. A Eucaristia corrobora de modo inexaurível a unidade e o amor indissolúvel de todo matrimônio cristão. Queremos fazer sentir uma particular proximidade espiritual a todos aqueles que construíram suas próprias famílias sobre o sacramento do matrimônio. O Sínodo reconhece a singular missão da mulher na família e na sociedade e encoraja os cônjuges para que, bem integrados em suas paróquias e talvez inseridos em pequenas comunidades, em movimentos e associações eclesiais, percorram caminhos de espiritualidade matrimoniais nutridas da Eucaristia. A santificação do domingo se atua também na vida familiar. Por isso, a família, como “Igreja doméstica”, deve ser considerada um primeiro ambiente da comunidade cristã. É a família a iniciar a criança na fé eclesial e na liturgia, sobretudo na Santa Missa.
Proposição 9 - Eucaristia e poligamia
A natureza do matrimônio exige que o homem esteja ligado de modo definitivo a uma só mulher, e vice-versa. Neste horizonte, os polígamos que se abrem à fé cristã são ajudados a integrar o seu projeto humano na novidade e na radicalidade da mensagem de Cristo. Enquanto catecúmenos, Cristo encontra-os em sua específica situação e os chama à renúncia e à ruptura necessárias à comunhão, que um dia possam celebrar mediante vários sacramentos, antes de tudo mediante a Eucaristia. A Igreja os acompanhará no decorrer do tempo com uma pastoral plena de doçura e de firmeza.
Proposição 10 - Modalidade das Assembléias Dominicais na ausência de Sacerdote
Nos paises nos quais a falta de sacerdote e as grandes distâncias tornam praticamente impossível a participação na Eucaristia dominical, é importante que as comunidades cristãs se reúnam para louvar o Senhor e comemorar do Dia a Ele dedicado em comunhão com o Bispo, com toda a Igreja particular e com a Igreja universal. De grande importância é também esclarecer a natureza do empenho dos fieis em participar destas assembléias dominicais. Cuide-se para que a liturgia da Palavra, organizada sob os cuidados de um diácono ou de um responsável da comunidade a qual este ministério foi regularmente confiado pela autoridade competente, cumpra-se segundo um ritual específico, aprovado para este fim. Para não privar os fiéis por muito tempo da Comunhão eucarística, os sacerdotes se esforcem para visitar freqüentemente estas comunidades. Cabe aos Ordinários e às Conferências episcopais regular a possibilidade de distribuir a Comunhão. Dever-se-á evitar toda confusão entre celebração da Santa Missa e assembléia dominical na ausência de sacerdote. Por isso, não se deverá cessar de encorajar os fiéis a irem, por quanto possível, aonde a Santa Missa é celebrada. As Conferências episcopais forneçam apropriados subsídios que explicam o significado da celebração da Palavra de Deus com a distribuição da Comunhão, e as normas que a regulam. Fonte: ZENIT.org

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Começa o Mês Missionário, no Brasil

A Igreja do Brasil deu início ao mês missionário. A Campanha Missionária 2008, organizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), este ano trabalha o tema “Vida para todos os povos", em consonância com a Campanha da Fraternidade 2008
Com o início do mês de outubro, a Igreja do Brasil abre o mês dedicado às Missões, por meio da Campanha Missionária 2008, realizada pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), cujo tema é “Vida para todos os povos”, em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2008, “Fraternidade e Defesa da Vida”.
O objetivo da Campanha, segundo as POM, é dar continuidade ao 2º Congresso Missionário Nacional, que aconteceu em Aparecida (SP) entre os dias 1º e 4 de maio, com o tema “Do Brasil de Batizados ao Brasil de Discípulos-Missionários Sem-Fronteiras e lema “Igreja no Brasil: Escuta, Segue e Anuncia”, bem como ao 3º Congresso Missionário Americano (CAM3/COMLA8) realizado em Quito, no Equador, entre os dias 12 e 17 de agosto.
. Para o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, padre José Altevir da Silva, o mês missionário é o momento oportuno para que todos os batizados se tornem missionários. “O mês missionário deve levar as pessoas a se conscientizarem e ampliarem cada vez mais a missão para fora, para as comunidades”, explicou. “Não é novidade, mas é um ponto forte colocado no Documento de Aparecida que a Igreja do Brasil decidiu seguir”.
Citando o Documento de Aparecida, padre Altevir disse que o mês missionário se abre aos batizados e às comunidades para se tornar um centro de irradiação missionária permanente e fonte do discipulado missionário.
No penúltimo domingo de outubro, dia 19, o mês missionário realiza o ponto alto da Campanha Missionária 2008. Trata-se do Dia Mundial das Missões, instituído em 1926 pelo papa Pio XI, e ocasião em que é realizada a colaboração concreta dos católicos do mundo para com a Missão Universal. No ano passado, a colaboração dos brasileiros apoiou projetos missionários no Brasil, Índia, Angola, Moçambique, Ruanda Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, República Democrática do Congo, entre outros.
Projeto Nacional de Evangelização
No último dia 26 de setembro o Conselho Permanente reunido na sede da CNBB, em Brasília, aprovou o Projeto Nacional de Evangelização, cujo tema é “O Brasil na Missão Continental”, e o lema “A Alegria de ser Discípulo Missionário”. O Projeto visa colocar em prática os anseios do Documento de Aparecida e das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora (DGAE) sobre a Missão Continental no Brasil

Biografia da Arquidiocese

Arquidiocese de Vitória da Conquista-Bahia
Arcebispo Dom. Frei
Luís Gonzaga Silva Pepeu

Superfície 27.228 km²
Tipo de jurisdição
Vitória da Conquista é um município brasileiro do estado da Bahia. Sua população, conforme o IBGE, em 1 de Julho de 2009, era de 318.901 habitantes, o que a torna a 3ª maior cidade do estado e também do interior do Nordeste (excetuando-se as regiões metropolitanas). Possui um dos PIBs que mais crescem no interior desta região. Capital regional de uma área que abrange aproximadamente 70 municípios na Bahia, além de 16 cidades do norte de Minas Gerais. Tem a altitude, nas escadarias da Igreja Matriz, de 923 metros podendo atingir mais de 1.000 metros nos bairros mais altos. Possui uma área de 3.743 km².

Arquidiocese Metropolitana (Região Nordeste 3)
Criação da
diocese 27 de julho de 1957
Elevação a arquidiocese16 de janeiro de 2002
Rito romano
Dioceses sufragâneas
Bom Jesus da Lapa / Caetité / Jequié /Livramento de Nossa Senhora

A Arquidiocese de Vitória da Conquista (Archidioecesis Victoriensis de Conquista) é uma circunscrição eclesiástica da Igreja Católica no Brasil. É a sé metropolitana da província eclesiástica de Vitória da Conquista. Pertence ao Conselho Episcopal Regional Nordeste III da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A arquiepiscopal está na Catedral de Nossa Senhora das Vitórias, na cidade de Vitória da Conquista, no estado da Bahia.


Histórico
A Diocese de Vitória da Conquista foi
ereta pelo Papa Pio XII, no dia 27 de julho de 1957 pela bula Christus Jesus, a partir de território desmembrado da Diocese de Amargosa. No dia 16 de janeiro de 2002, o Papa João Paulo II reorganizou o território da Província Eclesiástica de Salvador, constituindo duas novas províncias, a de Feira de Santana e a de Vitória da Conquista. Neste ato, elevou a diocese à categoria de arquidiocese e sé metropolitana.

Demografia e Paróquias
Em 2004, a arquidiocese contava com uma população aproximada de 724.619 habitantes, com 74,8% de católicos. O território da arquidiocese é de 24.709 km.2, organizado em 28 paróquias.
A arquidiocese abrange os seguintes municípios:
Vitória da Conquista, Anagé, Barra do Choça, Belo Campo, Caatiba, Cândido Sales, Encruzilhada, Ibicuí, Iguaí, Itambé, Itapetinga, Itarantim, Macarani, Maiquinique, Nova Canaã, Planalto, Poções, Ribeirão do Largo, Caetanos, Bom Jesus da Serra.

Arcebispos
Atual e 2º
Arcebispo:
Dom Luís Gonzaga Silva Pepeu, OFMCap
1º Arcebispo e atual Presidente da CNBB Dom Geraldo Lyrio Rocha 2002-2007
foi nomeado arcebispo de Mariana-MG

3º Bispo
Dom Celso José Pinto da Silva 1981-2001,
Arcebispo Emerito de Terezina-PI

foi nomeado arcebispo de
Teresina
2º Bispo: Dom Climério Almeida de Andrade 1962-1981 (faleceu)

1º Bispo:
Dom Jackson Berenguer Prado 1958-1962
foi nomeado bispo de Feira de Santana-BA